O político chinês Liu Hanyuan concedeu entrevista recentemente e falou sobre o apoio à transição energética no Caribe. Segundo ele, o país está pronto para ajudar na ampliação da energia solar e outras fontes renováveis na região.
Para Liu, a energia solar no Caribe ainda precisa de muitos avanços para torná-la acessível e barata para a população. Os sistemas fotovoltaicos na região possuem altas taxas de produção pela longa exposição ao sol.
Por outro lado, é preciso que haja demanda o suficiente para que o apoio chinês tenha o impacto desejado. Caso contrário, os esforços do país asiático serão em vão, pois será um investimento para que ninguém tire proveito.
Assim, como o apoio em andamento, o governo chinês espera reduzir os custos da energia solar no Caribe. Isso permitiria que a população tivesse um maior acesso aos sistema fotovoltaicos e investissem em sua manutenção.
Por fim, a China não espera ter limitações quanto ao compartilhamento de conhecimentos, habilidade e tecnologias no setor. Ou seja, seria uma passagem integral de capacidade de um país para o outro.
Por isso, a China também está investindo em outros países para estimular o mercado solar em diferentes regiões. Liu Hanyuan afirmou que o governo está aberto para ajudar outros países de forma integral, com suporte tecnológico total.
Em alguns países africanos a tecnologia chinesa já chegou, junto com apoio financeiro e técnico. Um exemplo disso, é a preparação para a instalação de um sistema de energia solar em um aeroporto em Trinidad e Tobago.
Ao todo, a China já ajudou na instalação de mais de 150 MW de energia solar em diferentes países. Esse número poderia ser ainda maior se os dispositivos chineses não tivessem sofrido com embargos, como nos Estados Unidos. Atualmente, o país asiático é um dos maiores produtores de tecnologia do mundo e espera expandir seus negócios cada vez mais.