A energia solar tem o potencial de transformar as indústrias, os transportes e a maneira como vivemos. A eletricidade mais barata abre enormes possibilidades, mudando diversos paradigmas que existem hoje pelo uso de combustíveis fósseis.
A agência de energia renovável da Austrália apresentou sua visão para energia solar de baixo custo. O objetivo é ambicioso, mas alcançável. Até 2030, a agência quer que as células solares comerciais atinjam 30% de eficiência, acima dos 22% atuais.
Quando a luz solar atinge o silício – o material comumente usado em células solares – sua energia libera um elétron capaz de se mover dentro do material, assim como os elétrons se movem em fios ou baterias.
Os painéis em seu telhado provavelmente começaram como areia do deserto, derretido em sílica, refinado em silício e refinado novamente para formar polisilício quase 100% puro. Durante décadas, este material esteve no centro do sucesso da energia solar. Além de trazer a possibilidade de crescimento para o setor solar nunca antes visto.
Como o silício pode absorver no máximo 34% da luz visível, os pesquisadores estão focados em adicionar camadas de outros materiais para capturar diferentes comprimentos de onda de luz.
As perovskitas surgiram como uma opção bastante viável. Esta família de materiais pode ser impressa ou revestida a partir de uma fonte líquida, tornando-os baratos para processar. Quando empilhamos esse material sobre o silício, vemos um grande salto na eficiência da célula solar.