A energia solar alcançou um marco significativo no Brasil nesta quinta-feira (06), ultrapassando a marca de 32 GW de capacidade operacional, de acordo com dados divulgados pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).
O mercado fotovoltaico nacional abrange um total de 22,369 GW provenientes de sistemas de geração distribuída (GD) e outros 9,637 GW provenientes de usinas de geração centralizada (GC).
Esses números representam uma potência duas vezes maior em comparação ao mesmo período do ano passado, quando havia 16 GW em operação.
No ranking global de acréscimo de capacidade, o país ocupou a quarta posição, ficando atrás apenas da China, Estados Unidos e Índia.
No Brasil atual, existe um impressionante número de mais de 2 milhão de sistemas fotovoltaicos operando no setor de micro e minigeração distribuída. Esses dados, fornecidos pela ANEEL, revelam que somente em 2023 foram instalados mais de 371 mil desses sistemas.
Geração distribuída
Mas a influência da energia solar vai além dos números impressionantes. Considerando os 5.570 municípios catalogados pelo IBGE, a presença dessa forma limpa e renovável de energia é notável. Mais de 99% dessas cidades (um total de 5.538 municípios) já desfrutam dos benefícios de ter pelo menos um sistema de energia solar instalado.
Geração distribuída
No setor de geração centralizada (GC), os números são igualmente impressionantes. Atualmente, já temos uma capacidade operacional de 9,637 GW, mas o potencial de crescimento é ainda maior, com outros 116,3 GW previstos para serem adicionados em breve.
Geração centralizada
Dentro desse total, já temos empreendimentos com construção iniciada, somando 6,55 GW, o que demonstra um avanço significativo no desenvolvimento desses projetos. Além disso, temos projetos com construção não iniciada, que representam uma grande parcela de 109,8 GW, mostrando o potencial de crescimento ainda por vir nesse setor.