Na Europa, a crise energética cresceu rapidamente com a invasão russa da Ucrânia e forçou a maioria dos países, como a Alemanha, a acabar com seu grande uso de gás natural e, agora, eles estão procurando alternativas como a energia solar.
Eles querem se tornar a maior potência no setor, triplicando a quantidade de sua geração solar até 2030. Para a Alemanha, isso significaria ressuscitar a indústria que experimentou um grande crescimento há mais de uma década.
Ascensão e queda da Alemanha
A Alemanha foi a líder mundial em geração de energia solar por pessoa, através do incentivo do governo para produção, compra e uso dos painéis solares. Foi através dessas ações estatais que o país se tornou uma potência comercial. Além disso, era pioneira em pesquisa e desenvolvimento tecnológico no setor.
Contudo, em 2013, houveram mudanças nas leis, tornando qualquer fonte renovável muito mais cara. Dessa forma, o mercado solar entrou em colapso total, resultando na demissão de 70 mil pessoas. Por fim, as grandes indústrias de painéis solares fecharam, restando apenas poucas com algum destaque e projetos de grande porte.
Então, com a queda do mercado alemão, a Europa como um todo passou a carecer de painéis solares. Foi quando a indústria solar chinesa estava em crescimento e passou a vender grandes quantidades de dispositivos para o antigo continente. Agora, o maior mercado de energia solar mundial é a China, tanto em produção interna, quanto em vendas, pesquisa e projetos.
Disputa do mercado de energia solar internacional
Outro país que está tentando crescer sua indústria interna para disputar com a China é os Estados Unidos. Com a Lei de Redução da Inflação (IRA), as empresas e pesquisas no setor solar voltaram a respirar.
Além disso, o país tenta a todo instante diminuir sua dependência do mercado chinês, gerando algumas polêmicas em 2022. Isso demonstra que, novamente, as ações dos governos têm impacto direto no desenvolvimento do mercado interno.
Por isso, os alemães voltaram a discutir possibilidades de incentivos à energia solar em uma tentativa de reavivar sua indústria. Ainda mais com as metas de diminuição da emissão de CO2 em toda a Europa.
Assim, a Alemanha tem a chance de dominar as relações comerciais do setor solar no continente. Nunca houve na história recente da Europa uma oportunidade tão boa para um de seus países se destacar novamente.
Por fim, com estruturas diferentes, esses 3 (China, EUA e Alemanha) são as referências em energia solar no momento. Contudo, não podemos deixar de destacar que há a possibilidade de outros países, como o Brasil, também disputar uma parcela desse mercado internacional.
Fonte: NPR
Sobre a Solfácil
A Solfácil foi criada em 2018 com o propósito de suprir o déficit de Geração Distribuída no país, e atualmente conta com mais de 5 mil integradores parceiros trabalhando por todo o território nacional.
Conhecida por sua grande presença no sistema de financiamento de energia solar, a Solfácil oferece diversas facilidades e recursos para o integrador, o que resulta no melhor ecossistema para o profissional de energia solar, e talvez o financiamento seja o ponto alto.