A Sociedade Internacional de Energia Solar (ISES) revelou um potencial inovador em painéis fotovoltaicos (PV) flutuantes offshore situados em águas tranquilas.
Este conceito visionário, que prospera em regiões com ondas abaixo de 6 m e ventos abaixo de 15 m/s, poderia gerar um milhão de TWh anualmente nos mares equatoriais.
Pesquisas recentes observam oceanos globais para identificar regiões ilesas por ondas substanciais ou ventos fortes ao longo de um período de 40 anos.
Nessas zonas tranquilas, os painéis solares flutuantes podem prosperar, eliminando a necessidade de salvaguardas de engenharia robustas e caras.
Essas áreas promissoras estão principalmente em torno do Equador. Pesquisas recentes destacam a Indonésia – impressionantes 140.000 km² de extensão marinha intocada por ondas de mais de 4 m ou ventos superiores a 10 m.
Esse potencial pode render aproximadamente 35.000 Terawatts-hora (TWh) de energia solar anualmente, semelhante à atual produção global de eletricidade de 30.000 TWh por ano.
O setor solar flutuante offshore traz promessas e desafios em conjunto. Os painéis solares offshore apresentam desafios, incluindo a suscetibilidade à corrosão salina e incrustações marinhas.
Mares rasos surgem como âncoras ideais para fixar painéis, mas o aquecimento global traz incertezas no padrão de ventos e ondas. Além disso, é preciso minimizar os impactos ecológicos desse tipo de implementação.
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