Na União Europeia, está se tornando comum a instalação de painéis solares flutuantes em reservatórios de água. Essas fazendas solares conseguem produzir até 3 vezes mais eletricidade no continente, sem ocupar tanto espaço útil.
Diversos países assumiram ousadas metas de redução de poluentes nos últimos anos. Assim, cresce cada vez mais o investimento em energias renováveis, sendo uma das principais delas a energia solar.
Contudo, um dos problemas encontrados para algumas cidades e regiões é o espaço necessário para a instalação dos painéis solares. Então, diversas maneiras surgiram para contornar isso e, uma delas, foi a fazenda solar flutuante.
Isso evita qualquer tipo de conflito por culpa de territórios agrícolas ou de autoridades que discordam com a expansão da instalação de painéis solares. Além disso, descobriram que esses projetos podem gerar ainda mais energia solar que as residências, por exemplo.
A grande diferença? Nos reservatórios é difícil ter sombras de prédios, casas e árvores, o que garante um maior contato com a luz solar. Além disso, a água reflete parte da luminosidade, ampliando a captação.
Mesmo com a expansão das fazendas solares flutuantes, elas representam menos de 1% dos projetos em todo o mundo. Por mais que diversas pesquisas mostrem seu potencial, essa ideia parece estar ainda no processo inicial de aceitação dos governos.
Ainda mais que, normalmente, os reservatórios de água estão próximos de centros populacionais. Assim, toda a infraestrutura elétrica seria menos complexa para levar a energia solar até as casas, prédios, comércios e estabelecimentos públicos.
Apesar do esforço de diversos governos em ampliar os projetos de energias renováveis e diminuir o impacto ambiental, a situação ainda é alarmante. Em 2022, houve o recorde histórico de emissões de carbono, atingindo 36,8 bilhões de toneladas.
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