Painéis solares flutuantes ganham destaque na indústria

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Joe Seaman-Graves, o planejador da cidade de Cohoes, Nova York, buscou uma solução econômica para fornecer eletricidade à cidade, os painéis solares, contudo de uma maneira diferente.

Percebendo que o reservatório de água da cidade poderia acomodar painéis solares, Seaman-Graves determinou que poderia gerar energia suficiente para atender às necessidades da cidade.

Um estudo recente publicado na Nature Sustainability revelou que mais de 6.000 cidades em 124 países poderiam atender toda a sua demanda de eletricidade por meio de energia solar flutuante.

Outro benefício encontrado é que também conservavam água suficiente a cada ano para encher 40 milhões de piscinas olímpicas.

O conceito de energia solar flutuante é simples: colocar painéis em estruturas flutuantes em corpos d'água. Esses painéis funcionam como coberturas que minimizam a evaporação.

Assim, os painéis são resfriados pela água, permitindo gerar mais eletricidade em comparação com os painéis terrestres que perdem eficiência em temperaturas quentes.

Inicialmente, Chris Bartle, da Ciel & Terre, afirmou que a energia solar flutuante pode custar de 10 a 15% mais do que a energia solar terrestre. 

No entanto, a economia de longo prazo oferecida pela tecnologia a torna economicamente favorável.

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