É difícil imaginar no Brasil como seria viver com boa parte do seu dia sem eletricidade. Em qualquer momento de sua rotina, é importante ter energia. Agora, na Venezuela, existem dois problemas, o alto consumo e a baixa produção.
Na raiz do problema, estão as decisões do governo, que não investiu o suficiente para uma boa infraestrutura energética. Bem como, a Venezuela sofre com sanções econômicas severas de alguns grandes países. Por isso, a discussão sobre a energia solar cresce entre os especialistas. Muitos veem essa opção como a mais barata e viável neste momento delicado.
Por outro lado, os cidadãos são os que mais sofrem, pois, além da falta de energia, as tarifas aumentam cada vez mais. Com a escassez de eletricidade, ela acaba se tornando mais cara. Assim, Nicolás Maduro já aponta para a melhoria das regulações referentes à energia solar em todo o país. Dessa forma, espera-se acelerar o processo de chegada de projetos solares.
Agora no início do ano, a Venezuela anunciou que construirá projetos solares que somarão 2000 MW de energia solar. A conclusão desses projetos está prevista para os próximos 3 anos. A princípio, o projeto começará com 500 MW de energia solar e aumentará ano após ano. Ainda não há maiores informações sobre investimentos, prazos e apoiadores internacionais destes projetos solares.
A meta é conseguir cobrir 10% de todas as demandas do país até 2026. Contudo, essa é uma tarefa difícil para quem vive uma crise imediata. Há alguns anos os especialistas avisam sobre o potencial de produção de energia solar que o país tem. Para os estudiosos, a Venezuela é um dos melhores países da América Latina para essa fonte renovável.
Por fim, esses projetos seguem a “Lei Orgânica de Energias Renováveis e Alternativas”, que surgiu em 2021 mas ainda está em debate. Espera-se que essa regulamentação seja concluída rapidamente para dar espaço para mais projetos solares.