Dimensionando a energia solar: obtendo energia líquida zero

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Pesquisadores no Canadá realizaram um estudo para determinar a viabilidade de arranha-céus movidos a energia solar, atingindo a condição de energia líquida zero.

Edifícios com energia zero líquida (NZEBs) são aqueles com requisitos de energia primária muito baixos, resultando em um uso anual de energia aproximadamente igual à energia renovável produzida no local.

Atingir o desempenho de energia líquida zero compensa as emissões associadas à eletricidade extraída da rede, levando a uma posição de emissão líquida zero.

Os arranha-céus enfrentam desafios para atender aos padrões NZEB devido à sua grande relação área/superfície, limitando o espaço para sistemas de energia solar.

A análise se concentrou na intensidade máxima de uso de energia (EUI) medida em kWh/m² e investigou diferentes configurações de sistemas solares, bem como áreas geográficas e geometrias de construção.

Eles avaliaram em dois cenários: um com telhado e paredes equipadas com painéis fotovoltaicos integrados ao edifício (BIPV) e outro com painéis cobrindo todas as áreas disponíveis de telhado e parede.

Os resultados indicaram que, no primeiro cenário, o EUI máximo permitido para desempenho de energia líquida zero variou de 16,5 a 24,2 kWh/m². No segundo cenário, o EUI ficou entre 18,6 e 27,8 kWh/m².

Os pesquisadores concluíram que, para os edifícios se tornarem NZEBs, eles não deveriam exceder 50 kWh/m²a, correspondendo a uma altura máxima de 10 andares. Enquanto que 75 kWh/m2a limitaria o edifício a 5-6 andares.

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