Num desenvolvimento significativo, o Imperial College London introduziu uma tecnologia fotovoltaica (PV) pioneira inspirada nas folhas, preparada para redefinir a eficiência dos painéis solares.
Integrando materiais econômicos que imitam o intrincado processo de transpiração da água dentro das folhas, a tecnologia PV-leaf surge como uma solução engenhosa.
Os pesquisadores replicaram as redes de veias inerentes às folhas naturais, com hidrogéis emulando células semelhantes a esponjas. O que permite a extração de calor otimizando a sua funcionalidade.
O ponto-chave desta tecnologia é a sua capacidade de resfriar células fotovoltaicas. Ao manter as células perto da temperatura ideal de 25°C, ocorre um aumento da produção de energia dos painéis solares.
Testes rigorosos realizados pela universidade comprovam um notável aumento de 10% na geração de eletricidade em comparação com os painéis solares padrão.
Além disso, as projeções indicam que, se a tecnologia se alinhar com as metas de previstas para 2050, poderá gerar surpreendentes 40 mil milhões de metros cúbicos de água doce anualmente.
Este duplo impacto sublinha o potencial transformador da engenharia inovadora, enfrentando dois problemas globais: as crescentes necessidades energéticas e o esgotamento dos recursos hídricos.
Buscando soluções de energia sustentável, a tecnologia de folhas fotovoltaicas do Imperial College London surge como mais um passo em direção a um futuro mais limpo e com abundância de energia.
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