As células solares de silício flexíveispossuem a notável capacidade de dobrar como papel e ainda mantendo impressionantes 96,03% de sua eficiência de conversão de energia.
Além disso, essas células exibem resiliência excepcional às mudanças de temperatura, experimentando uma redução de apenas 0,38% na eficiência após alternar entre temperaturas extremas de -70°C e 85°C.
A chave para essa flexibilidade está em atenuar as interfaces de rachaduras utilizando corrosão química. Ao modificar essas superfícies, uma rede microscópica é formada, permitindo que as células se dobrem.
Aproveitando esse avanço, criaram-se células solares de heterojunção, resultando em uma eficiência de até 23,4%. E com um revestimento antirreflexo à base de fluoreto de magnésio chegando em 24,6%.
A flexibilidade e a eficiência desses painéis solares de silício dobráveis abrem uma infinidade de possibilidades para a implantação de energia solar, como a energia fotovoltaica integrada ao edifício (BIPV).
Afinal, essas células flexíveis podem ser instaladas em superfícies curvas ou integradas em vários materiais de construção, incluindo janelas e fachadas.
Outra vertente que vem a ganhar com essa tecnologia é a energia fotovoltaica integrada ao carro (CIPV), permitindo que os veículos aproveitem a luz solar e reduzam a dependência de combustíveis fósseis.
As aplicações potenciais dessas células solares de silício flexível são vastas. E esses avanços não apenas contribuem para um futuro mais sustentável, mas também oferecem inúmeros benefícios econômicos e ambientais.
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