Ao apostar na energia solar, Solfácil capta mais US$ 30 milhões com fundo que também investe na Loft

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por EXAME

A fintech Solfácil, do empreendedor paulista Fabio Carrara, anunciou nesta terça-feira um follow-on de 30 milhões de dólares, o equivalente a 157 milhões de reais. O aporte é liderado pelo fundo global Fifth Wall, dedicado a negócios de tecnologia focados no mercado imobiliário. No Brasil, a Fifth Wall investiu na Loft.

A entrada da Fifth Wall, que recentemente abriu um veículo de investimento dedicado a climate techs, complementa o aporte Série C de 100 milhões de dólares recebido pela Solfácil em maio deste ano. Na ocasião, a fintech paulistana recebeu pela primeira vez recursos do mega fundo global Softbank. Entraram na rodada também VEF e Valor Capital Group, que já haviam participado de captações anteriores da Solfácil.

O que explica tamanho alvoroço dos investidores sobre a fintech num momento de cheques mais magros no venture capital? Para Carrara, uma parte da resposta está no despertar global para fontes renováveis (e seguras) de energia num contexto de escassez. "O mundo percebeu que precisa fazer uma transição rápida a fontes sustentáveis de energia", diz Carrara.

O que está por trás do follow-on

Loja Solfácil: um marketplace com produtos e serviços vendidos pelos integradores em si.  – Solfácil Envios: uma empresa de logística de peças para sistemas domésticos para geração solar.  – Ampera: neste ano a empresa lançou um hardware com uma carinha de medidor de consumo de luz. Por meio da internet das coisas, o Ampera monitora oscilações da energia gerada pelos painéis e alerta donos ou integradores sobre a necessidade de reparos nos painéis. 

Onde atua a Solfácil

Solfácil Mais: um programa de benefícios ao integrador.  – Seguros contra imprevistos financeiros ou danos nos equipamentos causados por tempestades, granizo e outras causas naturais, além de roubo e furto dos dispositivos.

Onde atua a Solfácil

A chegada da Fifth Wall abre caminho para colaborações com outras empresas de tecnologia investidas pelo fundo.  A visão de Carrara é a de que o Brasil deve se tornar o maior mercado de geração distribuída, atrás da China, superando os Estados Unidos, Alemanha e Austrália. O país abriga quase 60% da floresta Amazônica e sente o impacto das mudanças climáticas, com a pior seca em quase um século (...).

Por que o Brasil é uma promessa?

"Hoje, a penetração é de apenas 1% em um país de insolação o ano todo e custo de instalação bastante competitivo para sistemas solares. O Brasil será, definitivamente, a maior referência mundial na descentralização da produção de energia elétrica e a Solfácil quer estar na liderança deste movimento"

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