O Brasil está testemunhando um rápido aumento em uma nova abordagem ao fornecimento de eletricidade, atendendo tanto às residências quanto às pequenas e médias empresas – assinatura solar.
Em 2019, havia menos de 500 instalações solares no país prestando este serviço. Hoje, esse número disparou para 7 mil, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
O modelo baseado em assinatura funciona de forma semelhante a outros serviços de assinatura, como internet ou streaming de TV.
Do ponto de vista da geração, a energia é produzida por centrais com capacidade máxima de 3 megawatts, suficiente para abastecer cerca de 3.000 residências, cada uma acomodando cerca de três indivíduos.
Essas usinas estão conectadas a concessionárias em que, por meio de um contrato, os consumidores se alinham com os fornecedores de energia solar e “alugam” um percentual da produção, que é pago mensalmente.
Bárbara Rubim, vice-presidente da Absolar, lembra que todo o processo de assinatura é virtual, dispensando a necessidade de equipamentos ou medidores adicionais no local de consumo.
Uma das vantagens significativas deste sistema, do ponto de vista do consumo, é o potencial de poupança líquida, que varia entre 10% e 12% na fatura mensal de eletricidade.
O modelo de assinatura solar também elimina a necessidade de investimentos em infraestrutura. Isso viabiliza o consumo de energia elétrica proveniente de fontes renováveis em apartamentos e imóveis alugados.
E-book Grátis!
Guia para integradores de energia solar sobre boas práticas de gestão de custos dentro de seus negócios.